Setembro se foi, e foi sem nenhuma postagem aqui por uma boa razão - escrevi um livro. Foram necessários 23 anos para fazê-lo! Postei acerca disto no Facebook e, sem maiores explicações, certamente que pensaram muitos que se trata de um romance, uma narrativa - mas, não é! É um livro de estudos, uma denúncia, e um ensaio que trata da distorção de um dos fundamentos do Espiritismo: a erraticidade. Para quem não sabe, a erraticidade é o período compreendido entre reencarnações, onde o Espírito literalmente erra, vaga, deambula, passeia, percorre, uma vez que não há local específico para onde vai após o decesso. Muitos supostos espíritas sequer tem familiaridade com o termo, nem a menor intimidade com as Obras Básicas do Espiritismo, de tal conta enganam-se pelas narrativas romanceadas que narram a vida em colônias espirituais, e toda sorte de paisagens de além-túmulo. Desde que passei a considerar-me espírita, ainda em 1994, fui aturdido e ludibriado pela platitude do ilegítimo movimento espírita brasileiro, levado a seguir a massa ignorante em atitudes e práticas que não são espíritas, dentre as quais, crer cegamente, e crer cegamente em tais teorias e doutrinas estranhas as entranhas do Espiritismo codificado por Allan Kardec. Foram necessárias estas mais de duas décadas para livrar-me do condicionamento do meio, pesquisar e ler uma série de obras, além de estudar atentamente as Obras Básicas espíritas com o fito único de trazer a luz um livro que, entregue desde o princípio ao neófito, o imunizaria contra os equívocos próprios do anômalo meio espírita brasileiro - ou, ao menos, é esta a pretensão. Muito? Talvez, mas não custa tentar - a obra intitulada Sobre Nossas Cabeças não tem, ainda, uma previsão de lançamento, já que não foi apresentada a nenhuma editora, e não há recursos materiais, ainda, para publicá-la de modo independente. Por hora é só - espero voltar com a programação (a)normal deste blog em breve. Abraços a todos.
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