segunda-feira, 30 de abril de 2018

Caboclo d'Água

As carrancas que ornam os barcos que navegam pelo Rio São Francisco existem por conta desta criatura. É costume entre alguns pescadores lançar fumo nas águas do rio para acalmá-lo, dado seu temperamento caprichoso e, por vezes, violento. O Caboclo d'Água costuma afugentar os peixes, afundar embarcações, matar pescadores e exploradores das profundezas do Velho Chico.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Homem-do-Saco

Ou Papa-Fígado, ou Papa-Figo (sendo 'figo' uma contração de 'fígado'). Mais do que apenas sequestrar crianças em seu saco, o Homem-do-Saco lhes devora o fígado, daí os outros nomes pelos quais é conhecido.


terça-feira, 24 de abril de 2018

Labatut

Uma quimera ciclópica do sertão nordestino, que caça crianças, cuja carne mais mole devora. A descrição do folclore o compõe como um humanoide peludo bastante genérico, a exceção das presas de elefante. Baseei a composição de tal figura neste elemento em particular.


segunda-feira, 23 de abril de 2018

Capelobo

Uma quimera, metade homem, metade tamanduá, metade anta, metade... enfim, deu pra entender. Poupei-lhe dos pés redondos, porque as fontes não se entendem se teria pés de elefante ou cavalo. Um devorador de homens que usa de seu focinho para sugar-lhes o sangue.


quinta-feira, 19 de abril de 2018

Bradador

O que acontece com um Corpo-Seco quando lhe esboroa completamente o corpo? Torna-se um Bradador, ou Gritador dependendo da região do país. É um espectro sofredor, uma alma penada que padece sua condição maldita, purgando ao berros sua dor de pária, pagando as agressões que a sua mãe impingia enquanto vivo. N'outra versão, o Bradador é descrito como um homúnculo gritador que habitaria as regiões interioranas do país, cuja fala se dá por meio de gritos e berros fantasmagóricos.


quarta-feira, 18 de abril de 2018

Corpo-Seco

O folclore brasileiro tem figuras que se localizam entre zumbis, vampiros e múmias, e o Corpo-Seco é uma destas. Reza que o sujeito em vida foi tão ruim que batia na mãe. Morto, o Céu e o Inferno o recusaram, mesmo sua sepultura o cuspiu fora. Restou a alma tornar a habitar o corpo morto, que seguiu se putrefazendo. Uma versão da lenda afirma que o Corpo-Seco se alimenta de sangue humano.


sexta-feira, 13 de abril de 2018

Alamoa

Lenda de Fernando de Noronha. Ao longe avista uma mulher o pescador. Vem caminhando pela praia, loira e nua. Desperto o interesse ele a mira, enquanto ela se aproxima - ao alcançá-lo ela se torna um espectral esqueleto que o persegue para desaparecer sem deixar vestígio.


quarta-feira, 11 de abril de 2018

Pisadeira

O súcubo do folclore brasileiro - diversamente de sua contraparte européia, a Pisadeira está interessada em matar suas vítimas por asfixia, sentando-se sobre elas enquanto adormecem.


Mula-sem-cabeça


terça-feira, 10 de abril de 2018

Ipupiara

Monstro marinho que habitaria a costa brasileira - em 1564, o historiador português Pero de Magalhães Gandavo teria descrito a criatura que foi dar a praia da capitania de São Vicente.


sábado, 7 de abril de 2018

Nego d'Água

Um anfíbio humano chegado numa cachaça, cujos pescadores jogam no rio para não terem suas embarcações viradas. A criatura habita o Rio São Francisco, o Rio Grande e o Rio Tocantins. Curte um peixe junto com a pinga.


quarta-feira, 4 de abril de 2018

Mapinguary

O Gorjala é o gigante devorador de homens do nordeste brasileiro - no norte o Mapinguary cumpre esse papel. Democraticamente se alimenta de índios, seringueiros, mateiros, caboclos, extrativistas, exploradores nacionais e estrangeiros, turistas argentinos e quem mais se aventurar na floresta amazônica.

terça-feira, 3 de abril de 2018

Luison

O sétimo e último filho monstruoso de Tau e Kerana; ser quimérico que mistura características símias, caninas, suínas e humanas. Foi compreendido pelos colonizadores europeus como uma espécie de lobisomem, de onde se origina seu nome (o nome original guarani se perdeu)