As margens da um rio no Piauí vivia uma bela jovem que engravidara ainda solteira de seu pretendente. Este foi para terras distantes em busca de trabalho; não suportando a vergonha de ser mãe solteira e, sozinha, lançou seu filho recém-nascido nas águas do rio. A Mãe d'Água recolheu a criança para si, e tomada de tal revolta pelo ato monstruoso da mulher, fez transbordar o rio, transformando-o num lago, o Parnaguá. Nos anos que se seguiram o choro de uma criança era ouvido nas margens do lago, e muitos anos mais tarde se costumava avistar uma criança ruiva nas margens, e mais tarde um homem de barba ruiva, que saia das águas em busca do carinho de sua mãe. Diz-se que água benta jogada sobre a cabeça do Barba Ruiva o fará perder seu vínculo com as águas, tornando a sua condição mortal.
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